Quando me tratas mal e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
*William Shakespeare
5 comentários:
Sugestão:
Para quando uma foto sua emoldurando a apresentação do blogue?
Sabia que é muito mais bonita que essa menina aí de olhar romantique e narizinho de batata?
Risossssssssssssssssssss!
Aiiiii,meu narizinho tb. é de batatinha!
Uma sugestão de vossa alteza é uma ordem!
Irei providenciar ao gosto de quem muito entende e que me gosta de verdade!
Esse soneto é lindo.. e confesso que não o conhecia...
Parabéns por este espaço bonito que construíste..
Grande abraço!
Olá ,Felipe!
Agradeço-te a simpática visita !
Volte mais vêzes ,sim?
Fraterno abraço.
Minha nossa, só realmente quem ama e se doa completamente e capaz de entender a beleza de tais palavras!
O amor sem culpa de não ser correspondido mas conciente de toda a situação!
Abraçoss!!!!
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