domingo, 3 de fevereiro de 2008

Soneto da lua


Soneto da Lua
Vinicius de Moraes (1913- 1980)

Por que tens, por que tens olhos escuros

E mãos lânguidas, loucas, e sem fim

Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim

Impuro, como o bem que está nos puros ?

Que paixão fez-te os lábios tão maduros

Num rosto como o teu criança assim

Quem te criou tão boa para o ruim

E tão fatal para os meus versos duros?

Fugaz, com que direito tens-me pressa

A alma, que por ti soluça nua

E não és Tatiana e nem Teresa: E és tão pouco a mulher que anda na rua

Vagabunda, patética e indefesa

Ó minha branca e pequenina lua !

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Branca Lua

Branca Lua
Translúcida lua A mostrar-se nua. Soluçando acordes De uma canção sem fim. Caminha como uma sentinela, Num indiferente passeio Na imensidão da noite. Quando se mostra no firmamento Vira o arquétipo da paixão. E no silêncio do espaço Torna-se ingênua e dança, Num vestido bordado De vapores e cores. Para impressionar-me, Revela-se branca e pequena E eu a vigio, Objeto de meu desejo, Brilhante pérola de nácar. Segue presa num colar cósmico, Deixando-se refletir e embalar, Entorpecida pela mãe Terra E pelas marés que tecem o mar. Rachel D.Moraes

Saudades imensas e intensas!

Saudades imensas e intensas!
Um olhar de sedução à babar......Quero!!

Um sabor inesquecível.....prazer inenarrável! au!au!

My best friend!

My best friend!
Uma estrela sob o sol....Luíza Caetano!

Sai um chop,faz favor!!! AU!!!

Sai um chop,faz favor!!!   AU!!!
Olhar mais lânguido e doce,não há...