domingo, 23 de março de 2008

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Pedaços minúsculos de silêncio

Juntei numa caixa de cristal.

Lacrei nela, palavras, sussurros,

Que se debatem virando sal.

Insensatas palavras de dor,

Me convocam a abri-la

Gritam para que eu as ouça.

Mas, perdi o momento.

Aquele que me fazia doce,

Que deixava ouvir.

Espero aquelas ondas,

Sinuosas voltarem

E me envolverem em

Suas águas mornas,

Ávidas em alcançar

As sombras escuras

De meu coração.

Espero o instante

Em que meu rosto branco

Seja a única claridade

No céu de uma noite escura

E ali, na penumbra da noite,

As palavras possam sair

Impregnando o meu hálito de doçuraE o meu coração descanse.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Barco..


Como um barco assim cheguei

na calma ondulação das tardes

e a ti eu aportei...

E lento eu desfiz

a armação das velas e te amei

enquanto o sol brilhava...

E nas gotas que ficaram

nas curvas do teu corpo

dos suores de nós...Reentrei firme e fundo

e nessas águas inventamos

o caminho para casa...


(Eduardo Leal)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Joelho

Joelho

Ponho um beijo

demorado

no topo do teu joelho

Desço-te a perna

arrastando

a saliva pelo meio

Onde a língua

segue o trilho

até onde vai o beijo

Não há nada que disfarse

de ti aquilo que vejo

Em torno um mar

tão revolto

no cume o cimo do tempo

E os lençóis desalinhados

como se fosse

de vento


Maria Teresa Horta

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008


Espero-te na noite,Ao luar...

Ando para lá e para cá...Às voltas,

Vendo o tempo passar

Brinco e sorrio divertida comigo mesma...

Observo a paisagem

A Lua ilumina o céu

Brilhante, Cintilante, Encandescente...

O rio reflecte o seu brilho.

Mas paisagem não é completa,Faltas tu... Chegas... Sorrio...

A felicidade invade-me,Caminho até ti...

Abraço-te forte, beijo-te, Mato as saudades de ti...

Descanso em teus braços,Meu porto de abrigo...

Enchemo-nos de mimos,

E deixamo-nos ficar assim,Observando e sentindo,

A lua que nos ilumina!


* Por Canela

enviar recado cancelar

Mais um dia frio
Triste, vazio.
Longe de você, só vejo
Sombras de lembranças
Nem a fresca da manhã
Consegue me animar
Tangem meus nervos
Feito corda de um violão a vibrar
Mal posso ouvir uma canção
Todas elas lembram você
Pois neste meu canto surdo, você é tudo
És tudo e muito mais
Sinto que minha ausência
Também o afeta
Tudo é silêncio
Cai o anoitecer
E a vontade
De te ver
Molha o meu rosto
Duas vidas
Unidas e separadas
Um destino, duas almas
Eternamente enamoradas


Escrito por Luar às 19h32

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Soneto da lua


Soneto da Lua
Vinicius de Moraes (1913- 1980)

Por que tens, por que tens olhos escuros

E mãos lânguidas, loucas, e sem fim

Quem és, quem és tu, não eu, e estás em mim

Impuro, como o bem que está nos puros ?

Que paixão fez-te os lábios tão maduros

Num rosto como o teu criança assim

Quem te criou tão boa para o ruim

E tão fatal para os meus versos duros?

Fugaz, com que direito tens-me pressa

A alma, que por ti soluça nua

E não és Tatiana e nem Teresa: E és tão pouco a mulher que anda na rua

Vagabunda, patética e indefesa

Ó minha branca e pequenina lua !

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Máscaras



acendam estrelas

arranquem máscaras

desnudem emoções

almas nuas

derramem amarguras sarando feridas

deixando a luz passar

palavras

que os mortais podem dizer

tirando o fôlego

além dos limites

mostrando caras almas

gotas de realidade

vencendo o silêncio solitário

versos inversos

momentos de doce serenidade

risos tristezas

constante mutação

flor chuva

raiz terra

noite profunda

repentinos clarões

ternamente exausta

arrancando máscaras nódoas do passado

enlaçando dedos

juntando belezas

desaguando rios ao mar

evaporando

subindo

criando

a Paz Universal !
Maria Thereza Neves

Branca Lua

Branca Lua
Translúcida lua A mostrar-se nua. Soluçando acordes De uma canção sem fim. Caminha como uma sentinela, Num indiferente passeio Na imensidão da noite. Quando se mostra no firmamento Vira o arquétipo da paixão. E no silêncio do espaço Torna-se ingênua e dança, Num vestido bordado De vapores e cores. Para impressionar-me, Revela-se branca e pequena E eu a vigio, Objeto de meu desejo, Brilhante pérola de nácar. Segue presa num colar cósmico, Deixando-se refletir e embalar, Entorpecida pela mãe Terra E pelas marés que tecem o mar. Rachel D.Moraes

Saudades imensas e intensas!

Saudades imensas e intensas!
Um olhar de sedução à babar......Quero!!

Um sabor inesquecível.....prazer inenarrável! au!au!

My best friend!

My best friend!
Uma estrela sob o sol....Luíza Caetano!

Sai um chop,faz favor!!! AU!!!

Sai um chop,faz favor!!!   AU!!!
Olhar mais lânguido e doce,não há...